O número de Transplantes de Medula Óssea (TMO), no Brasil, vem crescendo a cada ano. De acordo com dados do Redome(Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), o número de doadores voluntários de medula óssea tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. Agora, há 1,9 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores).
A evolução no número de doadores de medula óssea deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o Inca. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do Redome, em 2000, o Sistema Único de Saúde (SUS) já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.
Mas apesar dos avanços, ainda é fundamental contar com o apoio da população para aumentar o número de doadores de medula. Pois fora de seu ambiente familiar, um paciente que precisa de doação de medula óssea tem chance de encontrar um doador compatível a cada cem mil pessoas. No Redome, há cerca de 1,9 milhão de doadores registrados. Este número ainda está longe do ideal
Fonte: Inca
Postado por:Acamocinense
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